Um Conto, que pode ser revelador sobre a Sociedade!
Sei que o senhor, em campanha eleitoral para
prefeito de Foz, busca conversar com pessoas simples e se comprometer com
coisas pequenas até para, mostrar empatia, humanidade, entretanto, sabemos que
isso é coisa de secretarias. Os secretários existem para as coisas do
cotidiano; bem, quando o sistema funciona. Por exemplo, o velho ponto de ônibus próximo do Monjolo (ainda dos
Chineses) era apropriado. Mas, após a venda do Monjolo, o ponto foi alterado,
ficou mais distante. Averiguei o caso e soube que um lojista – com poder econômico no
período da construção de Itaipu – não queria o ponto próximo ao seu
estabelecimento. Veja, se trata de um ponto de ônibus, um senhor com poder
junto ao governo do Estado e, uma cidade com 609 km². Um caso! E creio, ter
sido no seu governo, quando, o senhor trouxe uma máquina de asfalto de outra
cidade.
... Outra coisa que aconteceu no seu governo, no primeiro mandato, foi o fechamento da Santa Casa. Mas, não foi somente a Santa Casa de Foz que fechou, muitas outras fecharam. Até a Santa Casa de Portugal fechou. Isso parecia ser, uma consequência de uma lei do governo federal, de “mais médicos”. Que, por sua vez seguia determinações da OMS. Absolutamente, não o culpo por nada referente à Santa Casa. Mas, o povo da cidade perdeu muito com isso. E a cidade perdeu um patrimônio.
I, a coisa foi tão estranha, que até hoje não se chegou a conclusão alguma (que fosse pública). Inclusive com o envolvimento do Governador Requião, Kiefer o grupo Diplomata (que eventualmente, também mudaria de status). Alugueis em Foz, em Curitiba, para 'guardar macas, máquinas, ares condicionados, ventiladores, prontuários e ainda um descaso – dos Governos - aos 600 funcionários, com relação às indenizações e, ‘alguém que soubesse dizer quem era quem nessa situação, é como se os funcionários estivessem ali, como cortesia, voluntário, o que não seria tão espantoso ... O fato, é que a coisa rolou por 18 anos e nunca mais se fez menção aos funcionários da Santa Casa.
O que se sabe é que o dinheiro ainda existe, mas não existe dados concretos da situação trabalhista e o que parece, é que buscam sem buscar, uma investigação sobre a situação de cada trabalhador e como isso não aconteceu e não vai acontecer, tudo fica ao tempo, alguns desses foram locados em outros hospitais, não se diz quantos deles.
Às vezes, na solidão, me pergunto: ‘se um governo de
município, seus deputados, secretários, não consegue gerenciar uma situação tão
matemática, lógica de um cálculo, mesmo que aproximado de indenização para
pessoas que necessitam disso, como ousam governar um Estado, um Município?
... Se não, pelo mesmo ‘modus operandi, da estória
real do ponto de ônibus?